segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

10 razões para um referendo

Pedro Pestana Bastos


1. Sabia que não existe um único país no mundo onde o casamento entre pessoas do mesmo sexo tenha sido instituído sem que não esteja igualmente consagrado o acesso à adopção por casais homossexuais?
2. Sabia que um estudo da CESOP (Universidade Católica) revela que mais de 40 por cento dos eleitores que se consideram simpatizantes do PS declaram-se contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo?
3. Sabia que as sondagens efectuadas até hoje indicam que os portugueses maioritariamente são a favor de um referendo sobre a matéria e contra a redefinição do conceito de casamento
4. Sabia que existem organizações de promoção de direitos dos homossexuais que não defendem a redefinição do conceito de casamento?
5. Sabia que as questões concretas que são reclamadas pelos homossexuais têm várias soluções jurídicas, maioritárias no mundo ocidental, e que não passam pela necessidade de redefinição do conceito de casamento?
6. Sabia que, nos estados americanos da Califórnia e do Maine, o casamento entre pessoas do mesmo sexo já foi permitido no passado, tendo as normas jurídicas que permitiam o casamento entre pessoas do mesmo sexo sido posteriormente revogadas?
7. Sabia que, já este mês, o Senado do Estado de Nova Iorque debateu e chumbou, por mais de 60 por cento dos votos, uma proposta de lei que tinha como objecto o alargamento do casamento a pessoas do mesmo sexo?
8. Sabia que, no Senado de Nova Iorque, os republicanos são uma minoria, e que, para além dos republicanos, também um em cada quatro dos senadores democratas votou contra a proposta que iria permitir o casamento entre pessoas do mesmo sexo?
9. Sabia que, nos EUA, já foram efectuados 31 referendos em diferentes estados, em que a população foi chamada a pronunciar-se sobre a redefinição do casamento entre pessoas do mesmo sexo?
10. Sabia que, nos 31 referendos realizados em todos eles, sem excepção, as populações rejeitaram a redefinição do conceito de casamento e a instituição do casamento homossexual?
Pedro Pestana Bastos In PÚBLICO de 14DEZ09

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009




CDS QUER MEDIDAS PARA MINIMIZAR IMPACTO EM VIANA DO CASTELO APÓS FECHO DA LEONI




O CDS-PP pediu esta sexta-feira esclarecimentos aos ministros da Economia e do Trabalho sobre as medidas que o Governo pretende implementar para combater o desemprego provocado pelo encerramento da Leoni de Viana do Castelo.

Em declarações à TSF esta sexta-feira, o democrata-cristão Abel Baptista disse que o CDS-PP quer saber o que o «Governo pretende fazer» em relação ao encerramento da fábrica de cablagem do sector automóvel Leoni em Viana do Castelo, que deixa no desemprego mais de 600 trabalhadores.

Para encontrar soluções em termos de emprego, é necessário saber se o Ministério da Economia, liderado por Vieira da Silva, tem perspectivas de encontrar alguma empresa capaz de poder dar emprego aos 600 trabalhadores em causa, defendeu.

Abel Baptista acrescentou que também seria importante saber se o Ministério do Trabalho, tutelado por Helena André, tem por exemplo prevista alguma acção de formação profissional para que aqueles trabalhadores possam encontrar emprego noutra área.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009


Jorge Ferreira era advogado de profissão, tendo a par dessa actividade sido líder parlamentar do CDS-PP entre 1996 e 1998. Durante a liderança de Manuel Monteiro no partido foi ainda vice-presidente dos democratas-cristãos, o que prolonga uma ligação com Monteiro que vinha já desde a Juventude Centrista e culmina em Novembro de 2003 com a fundação do PND (Partido da Nova Democracia).
Numa primeira reacção à morte de Jorge Ferreira, Manuel Monteiro lamentou o desaparecimento do amigo: "Na vida podemos ter amigos. O Jorge Ferreira não era um amigo, mas o amigo".Num elogio às qualidades daquele que era o seu "braço-direito" na política, Manuel Monteiro sublinhou que "se é verdade que há pessoas que se preocupam mais com o ter do que com o ser, Jorge Ferreira não se preocupava sequer em aparentar ser. Ele era autêntico, verdadeiro, leal e combativo. Foi das pessoas mais inteligentes que tive a oportunidade de conhecer em toda a minha vida".
Jorge Ferreira "era um homem brilhante, que lutou até ao fim. Mesmo sabendo que a morte se aproximava, nunca desistiu da vida", acrescentou.
CDS-PP lamenta desaparecimento de Jorge Ferreira
O CDS-PP deixou já uma nota sobre a morte de Jorge Ferreira na qual lamenta "profundamente" o desaparecimento do antigo líder parlamentar do partido (entre 1995 e 1997).
Lembrando Jorge Ferreira como um político "dedicado" e "combativo", o "CDS lamenta profundamente a sua morte e endereça à sua família as mais sentidas condolências".
"Neste momento, lembramos o percurso de muitos anos de Jorge Ferreira, primeiro na Juventude Centrista (JC) e depois no partido", declarou à Agência Lusa o secretário-geral João Almeida, para quem "Jorge Ferreira foi um dirigente muito importante numa fase difícil do partido, no início do anos 90".
"Jorge Ferreira fez parte de uma geração que renovou o partido e que fez voltar o CDS a crescer nas eleições legislativas de 1995, na sequência das quais desempenhou as funções de presidente do Grupo Parlamentar", lembrou João Almeida, acrescentando que Jorge Ferreira assumiu o cargo de líder parlamentar, "como todos os outros que exerceu na JC e no partido, com enorme dedicação e extraordinária combatividade".

domingo, 15 de novembro de 2009

JUVENTUDE POPULAR LEVA PROPOSTAS
AO PRESIDENTE De VIANA DO CASTELO
JORNAIS
DIÁRIO DO MINHO
AURORA DO LIMA



terça-feira, 10 de novembro de 2009

JP

VIANA

APRESENTA
PROJECTO


PROJECTO
JUVENTUDE POPULAR VIANA DO CASTELO


A JP está empenhada no desenvolvimento e crescimento de Viana do Castelo.
Com irreverência, dinamismo, ambição, honra, completamente livres, e com a vontade de fazer mais e melhor, vamos continuar a trabalhar defendendo sempre os interesses dos jovens Vianenses.
Após vários encontros e debates com jovens do concelho, a JP sentiu as suas dificuldades os seus problemas e as suas preocupações. Assim sendo, definimos algumas propostas e medidas que entregaremos ao Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo como um contributo que julgamos e acreditamos ser enriquecedor para a cidade de Viana do Castelo.

A JP Viana dá grande importância ao Poder Local.
Sabemos que os Municípios não têm competências legais no âmbito das políticas de juventude mas, sabemos, também, que podem e devem ser importantes alavancas de desenvolvimento e facilitadoras da fixação de jovens e casais jovens através das medidas que implementam.
O funcionamento dos órgãos de poder local, quer pelas suas competências legais, quer pelas suas áreas de intervenção, potenciam uma maior proximidade entre eleitor e eleito. Sem prejuízo da sua génese e da importância das políticas implementadas pelas Autarquias, o Poder Local no século XXI enfrenta novos desafios que só poderão ser ultrapassados com novas visões e com a introdução de métodos e de políticas inovadoras.
São várias as condicionantes actuais. As restrições ao endividamento, alguma estagnação nas receitas municipais, o aumento da idade da reforma que limita o recrutamento, uma resistência cultural à mudança, a novos métodos, a ideia de facilitismo criada com o acesso aos fundos estruturais, novos desafios resultantes das novas realidades sócio-económicas, a


evidência de um novo conceito de pobreza ou a assustadora pressão no sentido da resolução dos problemas particulares em detrimento dos problemas colectivos muito presente no Poder Local exigem a reinvenção da gestão autárquica.

Por outro lado, a necessidade de os Municípios intervirem em áreas de competência que não são a sua, condicionam, por vezes, uma equilibrada distribuição orçamental pelas áreas competências dos Municípios, decorrentes da Lei. Estes novos paradigmas exigidos num período de profunda descontinuidade, onde tudo acontece muito depressa e tudo muda imprevisivelmente, devem ser introduzidos, em grande medida, pelos próprios autarcas e onde as populações devem ter um papel activo e interventivo nas políticas municipais.
A utilização de mecanismos como o orçamento participativo ou os Conselhos Municipais consultivos como o Conselho Municipal de Juventude ou estruturas semelhantes envolvem e comprometem os cidadãos com o projecto político para o Concelho. Apesar de tudo isto e do importante trabalho que muitos autarcas desenvolvem, a grande questão nesta matéria refere-se à gestão dos recursos públicos.
Cada vez mais, é inaceitável utilizar os recursos públicos para maus investimentos ou para satisfazer egos pessoais. Responsabilidade e Rigor são dois pressupostos que devem estar sempre inerentes à gestão autárquica.
Além das premissas referidas, estamos certos que é fundamental um rejuvenescimento constante dos projectos políticos, também ao nível autárquico.



PROPOSTAS/MEDIDAS

· Instalação definitiva do Conselho Municipal de Juventude;

· Instalação de um Conselho Municipal de combate à Toxicodependência;

· Adopção do método Orçamento Participativo onde as Associações Juvenis e jovens definem a que projectos e políticas devem ser afectados uma percentagem do orçamento municipal;

· Parcerias com os fornecedores do Município para, no âmbito da responsabilidade social das empresas, financiamento de iniciativas como, por exemplo, a informatização das escolas e a diminuição do rácio aluno/computador porque é justo e legitimo que quem factura milhares ou milhões de euros enquanto fornecedor do Município deve contribuir para projectos de âmbito social;

· Discriminação positiva nos licenciamentos, taxas e licenças para habitações de jovens e casais jovens;

· Discriminação positiva nas taxas para instalação de empresas cujos donos são jovens;


· Discriminação positiva nas taxas de publicidade, recolha de resíduos ou ocupação da via pública em empresas que empreguem jovens abaixo dos 30 anos, com majorações sucessivas tendo em conta o aumento desses empregados jovens;


· Criação de fundos imobiliários para requalificação de habitações devolutas nos centros urbanos a serem ocupadas por jovens ou casais jovens em regime de arrendamento ou aquisição definitiva, com responsabilidade tripartida entre cidadão, Município e Governo;

· Agilização dos mecanismos de ordenamento do território para que sejam facilitadores da fixação de jovens, criando bolsas de fixação para jovens nos Planos Directores Municipais;

· Criação de Gabinete de Apoio ao Investidor que tenha gestores de projectos que dão seguimento e resposta a todos os requisitos burocráticos para qualquer jovem que queira instalar uma empresa no Concelho;

· Criação de ninhos de empresas e de incubadoras de ideias orientadas para as novas tecnologias e novas economias, tendo em conta análises prévias sobre as necessidades a médio prazo do Concelho;

· Implementação do Cartão Jovem Municipal com benefícios e descontos para a juventude do Concelho.

· Criação de uma bolsa de emprego jovem concelhia, apoiada por um site feito em parceria com os empresários do Concelho, onde seja possível divulgar as ofertas de emprego e que tenha por base, também, uma análise prévia com as principais necessidades concelhias a médio prazo;

· Realização da Semana da Juventude anual que vá muito além da organização de concertos e da actuação de bandas ou dj`s. Uma semana que além da vertente lúdica que deve ter, deve promover espaços de debate, com convidados especialistas nas diversas áreas que dizem mais respeito aos jovens do Concelho, podendo esta semana ser itinerante, variando entre freguesias de ano para ano;



· Implementar as Oficinas de Criação Municipais. Espaços que devem ter os instrumentos necessários para que os jovens criadores do Concelho possam desenvolver a sua arte e ideias no âmbito da escultura, pintura ou musica podendo daqui resultar exposições itinerantes por todo o Concelho;

· Elaborar um Regulamento de Apoio às Entidades e Agentes Desportivos que majore os apoios aos clubes pelo número de crianças, adolescentes e jovens que estão nos escalões de formação e que majore, também, o nível de qualificação dos técnicos de cada escalão. Quanto mais qualificação e quanto maior o nível mais apoio tem;

• Criação do Gabinete Verde onde se poderá realizar recolhas de óleos alimentares usados nos restaurantes, bares, hotéis e cantinas escolares, recolha telemóveis e tinteiros, alem disso Criar o Observatório Municipal do Ambiente onde, em parceria com as Instituições do Concelho com actividade na área do ambiente, as Escolas, as Ecotecas, o Município seja um pólo dinamizador de actividades que promovam a sustentabilidade ambiental futura do Concelho e garanta uma eficaz gestão dos recursos ambientais;


A Comissão Politica da Juventude Popular de Viana do Castelo






sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Ponte Eiffel: Travessia reabriu há dois anos mas continua cheia de problemas


Written by Ivone Marques
30-Out-2009 às 12:15

Há precisamente dois anos reabriu ao trânsito a circulação na centenária Ponte Eiffel de Viana do Castelo, isto depois de 21 longos meses de encerramento do tabuleiro rodoviário para obras. O certo é que, dois anos depois, uma ponte que deveria estar como nova, apresenta diversos problemas, sendo um dos mais visíveis o estado degradante do piso. A Junta de Freguesia de Darque tem anotado as queixas, tanto de populares, como da Comissão de Utentes e até de responsáveis partidários, e já fez questão de as transmitir à duas entidades que tutelam esta travessia, tal como confirmou à Geice o autarca Joaquim Perre.


Recorde-se que, nas obras de reforço e alargamento da Ponte Eiffel foram gastos cerca de 14 milhões de euros. Dois anos depois de ter reaberto à circulação, a data não é festejada, até porque têm crescido as queixas dos utentes acerca do seu estado de conservação, principalmente no que diz respeito ao tabuleiro rodoviário.A circulação na ponte Eiffel de Viana do Castelo está restringida a 30 quilómetros por hora, mas a PSP local já admitiu que "ninguém respeita estes limites", tendo mesmo chegado a defender a instalação de radares na estrutura. Recorde-se que a ponte metálica de Viana do Castelo foi concebida pelo francês Gustave Eiffel e abriu oficialmente a 30 de Junho de 1878.

Viana recebe prémio de Turismo
PDF Print
Written by Rubina Jassat
31-Out-2009 às 00:00RadioGeice

Viana do Castelo vai receber este Sábado o Swiss Tourism Award 2009, um prémio pelo turismo de qualidade do concelho na Europa. A cerimónia no Salão Internacional de Lugano, conta com a presença das mais altas individualidades do turismo suíço. O galardão que, segundo a organização, “é o reconhecimento oficial da Suiça e um incentivo ao desenvolvimento turístico de Viana do Castelo”, pretende promover o turismo de alta qualidade, proteger e enaltecer o património natural e cultural e fomentar a competitividade e a excelência dos serviços prestados.

“Depois de uma cuidadosa avaliação” foi seleccionada a cidade de Viana do Castelo prestigiando a qualidade ambiental, cultural e turística de Viana do Castelo, de acordo com o Comité Científico, que deliberou a entrega do prémio.Viana do Castelo, que tem marcado presença na feira por convite da organização, tem vindo a registar retornos da aposta no mercado italiano, já que foram contabilizados 1500 visitantes de Itália por ano em Viana do Castelo, tal como o mercado suíço, que quase duplicou desde a primeira participação de Viana do Castelo em Lugano, de acordo com a autarquia de Viana do Castelo, que estará presente para receber o prémio mas também com uma participação de destaque na feira, com a introdução de uma página sobre a cidade no site oficial e no Guia Turístico do Salão, editado em italiano. As cidades de Évora, Guimarães e Bragança já foram também galardoadas.

Movimento contra portagens extingue-se

"Chegou a hora dos políticos."

00h30m JN

LUÍS HENRIQUE OLIVEIRA

"Chegou a hora dos políticos." Com a afirmação, Jorge Teixeira, do Movimento Alto Minho Contra Novas Portagens, sintetizou a razão que motivou, ontem, a extinção da estrutura criada em 2004 para lutar contra a instalação de portagens na auto-estrada que liga o Alto Minho ao Porto (A28).

"Tivemos sempre palmadinhas nas costas mas, efectivamente, ninguém fez nada para alterar a situação", assinalou, considerando a extinção do movimento "um sinal claro a ser dado aos políticos que fizeram jogo duplo".

Acrescentou que, nas Legislativas de Setembro passado, a votação de vianenses e alto-minhotos "foi, em maioria, nos partidos que defendem e sempre defenderam a implementação de portagens, o PS e o PSD, pelo que o movimento entende que deixou de ter legitimidade para continuar a desenvolver iniciativas".

Sobre a questão, José Carlos Barbosa, da estrutura, disse que os elementos do movimento estão disponíveis para, a título individual, participar "em todas as manifestações que venham a ser organizadas, designadamente, as que venham a ser desenvolvidas pelos deputados eleitos pelo distrito". Luís Louro, do movimento, acrescentaria: "Os políticos não podem refugiar-se atrás dos movimentos cívicos. O que é preciso é que tenham a coragem de dar o primeiro passo".

sábado, 24 de outubro de 2009

Jovens consomem menos drogas e mais álcool

00h30m

Vítor Pinto Basto

O Instituto da Droga e da Toxicodependência, presidido pelo médico João Goulão, vai apresentar, em meados do próximo mês, à Comissão permanente da Saúde (quando ela estiver constituída) um documento sobre o que se está a passar, nessa área, em Portugal.

foto Arquivo JN
Jovens consomem menos drogas e mais álcool

Um dos seus pontos essenciais, admitiu, ontem, ao JN, é um desvio do consumo da juventude: "Os jovens estão a consumir menos substâncias ilícitas mas a beber mais álcool".

Qual o seu comentário ao número de apreensões de canábis em Portugal?

Esse número significa um aumento da eficácia das forças policiais. Há uma maior articulação entre essas forças e as suas congéneres de outros países, que tem permitido a identificação de redes de tráfico a níveis superiores. Porém, apesar de estarem a ser apanhadas mais substâncias ilícitas, as apreensões são muito inferiores às quantidades que circulam.

Está a consumir-se mais canábis em Portugal?

Em termos de consumo, o canábis continua a ser a substância ilícita mais consumida em Portugal. De qualquer modo, os números que temos apontam para uma diminuição do consumo, em Portugal, de todas as substâncias ilícitas, sobretudo entre os jovens. Essa diminuição deve-se aos esforços conjugados das entidades que se dedicam à redução da oferta (forças policiais e aduaneiras) e às que se dedicam à redução da procura (as que trabalham na prevenção, no tratamento, na redução da danos e na reinserção social dos toxicodependentes).

O menor consumo de droga pelos jovens estará relacionado com o facto de eles se terem virado para o álcool?

Infelizmente, há algum desvio dos jovens para o consumo do álcool. Mas também penso que essa diminuição de consumo de substâncias ilícitas estará relacionada com o trabalho desenvolvido na prevenção dos consumos. Actualmente, os jovens recusam a heroína porque viram a destruição que essa droga fez nas pessoas da geração anterior.

O canábis deveria ser descriminalizado?

O consumo de droga, em Portugal, desde 2001, não é crime mas mantém-se penalizado num quadro de contra-ordenações. Considero que esse é o quadro adequado no momento actual de desenvolvimento da sociedade portuguesa.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Professores vão dar explicações "online"

17h53mJN

Os alunos da Secundária de Monserrate, em Viana do Castelo, vão dispor, a partir de 26 de Outubro, de explicações "online" facultadas pelos próprios professores.

"Na sua casa, à noite, o aluno poderá usufruir de um apoio tutorial 'online', para esclarecer uma dúvida, aprofundar um conteúdo disciplinar ou ver o seu exercício corrigido por um professor da disciplina", explicou a directora pedagógica Primavera Alves.

Segundo a responsável, esse apoio poderá ser prestado "em directo", via chat ou Messenger, ou "em diferido", através de e-mail.

"Trata-se de um novo serviço da escola, aplicando as TIC [Tecnologias de Informação e Conhecimento] no processo de ensino e aprendizagem", disse.

Escola com 121 anos

Primavera Alves falava no decorrer da sessão solene comemorativa dos 121 anos da Escola Secundária de Monserrate, uma escola que está em "profundas obras de remodelação", uma empreitada avaliada em 14 milhões de euros e que, de acordo com o director, José Carvalhido da Ponte, deverá estar concluída em Abril de 2011.

As obras permitirão duplicar o espaço escolar dos actuais sete mil para 14 mil metros quadrados.

O projecto foi desenhado pelo arquitecto Marques Franco, que disse hoje à Lusa que a obra decorrerá por fases, estando prevista, já para Janeiro, a conclusão da zona dos laboratórios, oficinas e salas de arte, com "tecnologia de última geração".

"Fomos copiar o melhor que há no mundo", garantiu.

Em Maio deverão estar concluídos a cantina e o bar, "que farão inveja a muitos estabelecimentos comerciais da cidade", bem como o centro de aprendizagem e a biblioteca.

Para Setembro, está previsto o início da intervenção na zona das salas de aula.

Marques Franco sublinhou as "soluções inovadoras" e de eficiência energética projectadas para a escola, como o aproveitamento das águas pluviais para os autoclismos e a instalação de painéis solares e fotovoltaicos.

A escola passará também a dispor de um ginásio, com salas de aeróbica, RPM e musculação, "iguais ou melhores" do que os que existem no mercado.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Há pressões nos noticiários Directores reconhecem que há interferências do poder político e tentativas para condicionar

ALEXANDRA MARQUES(JN)



Na conferência do 50.º aniversário do "Telejornal", ex-assessores e directores de informação falaram de ingerências políticas. E Estrela Serrano, membro da ERC, defendeu que, em certos casos, Belém ou S. Bento devem pressionar os "média".
Estrela Serrano, dez anos assessora de Mário Soares em Belém e membro da Entidade Reguladora da Comunicação Social (ERC), disse ontem ser legítimo que os políticos telefonem aos responsáveis pela informação nos "media".
Primeiro, disse que "nenhum presidente ou primeiro-ministro consegue controlar uma redacção, mas pode pressionar e deve pressionar se a notícia não for bem dada". Antes de questionar: "Qual é o problema de um assessor telefonar ao director ou ao editor por o jornalista ter dado mal uma notícia?"
Foi óbvia a ligação a notícias sobre telefonemas de assessores de Sócrates - Luís Bernardo, um deles, também convidado cancelou minutos antes. A oradora prosseguiu contando que Soares "tinha fúrias" quando tal acontecia, e dizia: "Telefona-me aí a esse malandro", convencendo-o ela a não o fazer.
Serrano advogou ainda não ser possível controlar todos os que fazem a notícia. Uma teoria subscrita pelo director de Informação da RTP: "Se alguém quer condicionar, tem de condicionar muita gente ao mesmo tempo".
Para Joaquim Letria, há muito que "o Telejornal depende do Governo do dia". "Este exerce pressão sobre a estação estatal, sobre quem nomeou e que tutela", referiu o ex-assessor de Ramalho Eanes. Júlio Magalhães, agora director de Informação da TVI, disse que, quando estava na RTP, sabia de antemão quem seria editor e director, caso ganhasse o PS ou o PSD.
Incomodado José Alberto Carvalho com a "litigância e a desconfiança" do espectador com a RTP ao nível político-partidário, uma "nuvem" constante, Magalhães respondeu: "Essa nuvem não vem dos espectadores nem dos concorrentes, mas do poder político e dos grupos económicos que exercem os mesmos condicionamentos e pressões". Letria já tinha dito: "Há formas muito mais poderosas e eficazes de controlar as televisões: cruzamento de interesses, favores, favorecimentos e dificultações de negócios". Luís Marques, ex-administrador da RTP, agora da SIC, resumiu não se tratar de "fazer fretes", mas da relação da RTP com o poder que a tutela e que colide com o que deve ser o jornalismo.

Autistas ensaiam manobras radicais

Ontem

LUÍS HENRIQUE OLIVEIRA



A integração foi o mote da iniciativa ontem participada por perto de 20 crianças autistas. Após viagens de comboio e autocarro, vestiram um fato de mergulho e praticaram, pela primeira vez, bodyboard. "Uma experiência única para muitos deles."

Maravilharam-se com a paisagem que fugia pelos vidros do comboio mas assustaram-se, alguns, quando se viram na praia do Cabedelo, em Viana do Castelo, com o mar a curta distância.

Pedro, de oito anos, não tirava os olhos das ondas desde que saíra do autocarro, recusando-se, peremptoriamente, a entrar na água. "Quero ir para casa! Já, mãe!" Apesar do apelo, momentos depois o menor vestia um fato de neoprene e, munido de uma prancha de bodyboard, saltava sobre a rebentação e entrava na água, a exemplo das restantes crianças que, a princípio, recearam tomar parte na brincadeira.

"Ninguém consegue explicar, mas as expressões deles mudam quando estão na água. Interagem melhor connosco dentro da água, além de se notar que estão muito mais felizes", explicou Raquel Abreu, psicóloga da Associação de Amigos do Autismo (AMA), entidade que promoveu a iniciativa com os olhos postos na integração social dos menores.

"Trata-se de facultar a estas crianças as oportunidades que lhes são, muitas vezes, privadas, devido a alterações de comportamento", continuou a responsável pela actividade de ontem e terapeuta da associação, Gisela Brás, acentuando que a proposta teve, também, por meta sensibilizar a comunidade para a problemática.

Para Sérgio Martins, voluntário da AMA e com perto de 30 anos de trabalho ligado à reabilitação de pessoas com deficiência, a proposta levada a efeito assemelhou-se "quase a uma aventura". E assinala: "em termos de reabilitação, muito está por fazer. No que concerne ao autismo então nem se fala". Docente e pai de uma criança autista, Jorge Cruz aludiria mesmo à terapia da água como "fundamental" para a integração: "é um meio onde eles se sentem mais à vontade. Mais livres".

Assegurando que a colectividade pretende dinamizar um conjunto de desportos "onde eles se possam sentir bem", caso da hipoterapia, o presidente da AMA, Marco Reis, vincou que a proposta não representa qualquer custo para as famílias. "As pessoas não têm de pagar nada pelas actividades, só assim é que se consegue a igualdade de oportunidades", asseverou, considerando para tal necessário "vencer complexos, muitos das próprias famílias".


CDS CHAMA NOVO MINISTRO DA AGRICULTURA AO PARLAMENTO APÓS DISCUSSÃO PROGRAMA DO GOVERNO



O CDS anunciou esta segunda-feira que logo após a discussão do programa do Governo na Assembleia da República, vai chamar ao Parlamento o novo ministro da Agricultura, para questionar as políticas que vão ser seguidas e os apoios patra o sector.
“Logo que haja novo Governo e programa de Governo, o CDS-PP vai chamar à Assembleia da República o novo ministro da Agricultura”, afirmou Abel Baptista.
Entre as questões que o partido quer colocar ao novo titular da pasta, que ainda não é conhecido, o CDS-PP irá aferir qual a política que será seguida, bem como que apoios irão ser dados ao sector.
Relativamente à notícia de que a Comissão Europeia tem a intenção de atribuir 280 milhões de euros aos produtores de leite europeus, dos quais os portugueses poderão obter mais de seis milhões, Abel Baptista criticou a atitude do ainda ministro da Agricultura, Jaime Silva, que se congratulou com o apoio.
“O senhor ministro congratula-se com muito pouco”, sublinhou, recordando que foi precisamente o actual titular da pasta da Agricultura que assinou o fim das quotas leiteiras para Portugal a partir de 2015.
“É uma questão extremamente complicada e nenhum estudo foi feito sobre o impacto que esta medida terá em toda a economia nacional”, lamentou, antecipando um “impacto extremamente negativo e grave”.

sábado, 17 de outubro de 2009

Parque pode ficarsem sapadores por falta de verba

ANA PEIXOTO FERNANDES(jn)


De 12 mil euros por brigada em 2007, a ajuda do PNPG passou este ano para cinco mil euros. As estruturas representativas dos baldios foram, anteontem, surpreendidas com essa redução e prenunciam o possível fim das equipas de sapadores, até porque algumas haverão que já não recebem há vários meses.
"Há dois anos, o parque deu-nos 12 mil euros para ajuda às brigadas de sapadores florestais,n o ano passado só nos deu oito mil e prometeu que não baixaria de 10 mil euros. Este ano, estávamos a contar com esses 10 mil, mas fomos ontem (anteontem) assinar um protocolo de cinco mil", declarou ao JN, o comparte e autarca de Soajo (Arcos de Valdevez), Manuel Barreiras da Costa, preconizando que "há muitas brigadas que estão em vias de acabar, porque se não fosse com alguns ajustes que a câmara municipal nos faz para limpezas, por exemplo, nós não lhes poderíamos pagar".
Barreiras da Costa acrescenta ainda que, de entre os conselhos directivos de baldios presentes numa reunião tida anteontem com a direcção do Parque Nacional da Peneda-Gerês para assinatura do referido acordo de concessão de apoios, "há quem não pague há três, quatro e cinco meses aos sapadores". "Nós, felizmente (no Soajo), estamos em dia, mas se nos cortam as verbas vamos ter de acabar com essas equipas", avisa.
Cada brigada custará, segundo o autarca, em média, "60 a 62 mil euros" por ano aos conselhos directivos de baldios, que até agora faziam face à despesa, essencialmente, com verbas concedidas pelo Fundo Florestal (35 mil euros por equipa) e pelo PNPG. O autarca do Soajo afirma que o protocolo anteontem firmado será valido até final do mês, havendo, ainda, a possibilidade de ser complementado com um reforço de verbas, mas sem qualquer certeza. "O director do parque diz que a culpa não é dele e que não nos pode prometer coisas que não dependem dele, visto que a tutela pode não dar mais dinheiro", conclui.
Os apoios do Parque Nacional da Peneda Gerês aos sapadores florestais que actuam no seu território sofreram um corte de mais 50% nos últimos dois anos, o que, segundo os compartes dos baldios, estará a pôr em causa a sua continuidade.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009


Nas passadas eleições autárquicas, Miguel Pires da Silva com 26 anos, militante da Juventude Popular, foi eleito vereador da Câmara Municipal de Ponte de Lima.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

“O CDS-PP será oposição. Foi esse o mandato que recebemos. Ser oposição à política socialista em Portugal”

O CDS será “oposição” e verificará “lei a lei”, “proposta a proposta”, garantiu esta quarta feira à tarde em conferência de imprensa, o líder do partido, Paulo Portas, depois de uma reunião com o primeiro-ministro indigitado.

O CDS-PP será oposição. Foi esse o mandato que recebemos. Ser oposição à política socialista em Portugal”, afirmou Paulo Portas, depois do encontro que durou duas horas.

Mesmo sem conhecer o Programa de Governo, Paulo Portas diz que o debate sobre o documento não é “altura para atitudes responsáveis”. Portas desaconselha, por isso, Sócrates a apresentar uma moção de confiança – “significaria esticar a corda e começar mal” – e recomenda aos outros partidos que também não avancem com iniciativas de rejeição.


Em declarações na sede do partido – e não em São Bento onde decorreu a conversa com Sócrates – o líder centrista reafirmou a estratégia do partido na nova legislatura. “O CDS verificará lei a lei, proposta a proposta a qualidade do que nos foi proposto”, disse, sublinhando qual o critério do partido para decidir o voto às propostas do PS: o caderno de encargos.


E voltou a nomear a dez medidas que foram a bandeira do CDS na campanha para as legislativas: alívio da carga fiscal para empresas e famílias, apoio aos jovens e casais desempregados, aumento das pensões mais baixas, fiscalização generalizada do rendimento mínimo, revisão cirúrgica das leis penais, acordos com Misericórdias na saúde, revisão do modelo de avaliação dos professores, plano de emergência para pôr o Proder a funcionar e protecção aos deficientes das forças armada


Questionado sobre se este caderno é ou não base para entendimentos ou qual foi a reacção do primeiro-ministro a estas propostas, Paulo Portas não respondeu. E sobre eventuais coligações à esquerda – já que PSD e CDS parecem rejeitar acordos – Portas tira uma conclusão: “Se um chefe de Governo propõe a todos acordos ou coligações é porque está mais preocupado com o seu Governo”.

CDS com Público.pt e RTP