segunda-feira, 23 de novembro de 2009


Jorge Ferreira era advogado de profissão, tendo a par dessa actividade sido líder parlamentar do CDS-PP entre 1996 e 1998. Durante a liderança de Manuel Monteiro no partido foi ainda vice-presidente dos democratas-cristãos, o que prolonga uma ligação com Monteiro que vinha já desde a Juventude Centrista e culmina em Novembro de 2003 com a fundação do PND (Partido da Nova Democracia).
Numa primeira reacção à morte de Jorge Ferreira, Manuel Monteiro lamentou o desaparecimento do amigo: "Na vida podemos ter amigos. O Jorge Ferreira não era um amigo, mas o amigo".Num elogio às qualidades daquele que era o seu "braço-direito" na política, Manuel Monteiro sublinhou que "se é verdade que há pessoas que se preocupam mais com o ter do que com o ser, Jorge Ferreira não se preocupava sequer em aparentar ser. Ele era autêntico, verdadeiro, leal e combativo. Foi das pessoas mais inteligentes que tive a oportunidade de conhecer em toda a minha vida".
Jorge Ferreira "era um homem brilhante, que lutou até ao fim. Mesmo sabendo que a morte se aproximava, nunca desistiu da vida", acrescentou.
CDS-PP lamenta desaparecimento de Jorge Ferreira
O CDS-PP deixou já uma nota sobre a morte de Jorge Ferreira na qual lamenta "profundamente" o desaparecimento do antigo líder parlamentar do partido (entre 1995 e 1997).
Lembrando Jorge Ferreira como um político "dedicado" e "combativo", o "CDS lamenta profundamente a sua morte e endereça à sua família as mais sentidas condolências".
"Neste momento, lembramos o percurso de muitos anos de Jorge Ferreira, primeiro na Juventude Centrista (JC) e depois no partido", declarou à Agência Lusa o secretário-geral João Almeida, para quem "Jorge Ferreira foi um dirigente muito importante numa fase difícil do partido, no início do anos 90".
"Jorge Ferreira fez parte de uma geração que renovou o partido e que fez voltar o CDS a crescer nas eleições legislativas de 1995, na sequência das quais desempenhou as funções de presidente do Grupo Parlamentar", lembrou João Almeida, acrescentando que Jorge Ferreira assumiu o cargo de líder parlamentar, "como todos os outros que exerceu na JC e no partido, com enorme dedicação e extraordinária combatividade".

domingo, 15 de novembro de 2009

JUVENTUDE POPULAR LEVA PROPOSTAS
AO PRESIDENTE De VIANA DO CASTELO
JORNAIS
DIÁRIO DO MINHO
AURORA DO LIMA



terça-feira, 10 de novembro de 2009

JP

VIANA

APRESENTA
PROJECTO


PROJECTO
JUVENTUDE POPULAR VIANA DO CASTELO


A JP está empenhada no desenvolvimento e crescimento de Viana do Castelo.
Com irreverência, dinamismo, ambição, honra, completamente livres, e com a vontade de fazer mais e melhor, vamos continuar a trabalhar defendendo sempre os interesses dos jovens Vianenses.
Após vários encontros e debates com jovens do concelho, a JP sentiu as suas dificuldades os seus problemas e as suas preocupações. Assim sendo, definimos algumas propostas e medidas que entregaremos ao Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo como um contributo que julgamos e acreditamos ser enriquecedor para a cidade de Viana do Castelo.

A JP Viana dá grande importância ao Poder Local.
Sabemos que os Municípios não têm competências legais no âmbito das políticas de juventude mas, sabemos, também, que podem e devem ser importantes alavancas de desenvolvimento e facilitadoras da fixação de jovens e casais jovens através das medidas que implementam.
O funcionamento dos órgãos de poder local, quer pelas suas competências legais, quer pelas suas áreas de intervenção, potenciam uma maior proximidade entre eleitor e eleito. Sem prejuízo da sua génese e da importância das políticas implementadas pelas Autarquias, o Poder Local no século XXI enfrenta novos desafios que só poderão ser ultrapassados com novas visões e com a introdução de métodos e de políticas inovadoras.
São várias as condicionantes actuais. As restrições ao endividamento, alguma estagnação nas receitas municipais, o aumento da idade da reforma que limita o recrutamento, uma resistência cultural à mudança, a novos métodos, a ideia de facilitismo criada com o acesso aos fundos estruturais, novos desafios resultantes das novas realidades sócio-económicas, a


evidência de um novo conceito de pobreza ou a assustadora pressão no sentido da resolução dos problemas particulares em detrimento dos problemas colectivos muito presente no Poder Local exigem a reinvenção da gestão autárquica.

Por outro lado, a necessidade de os Municípios intervirem em áreas de competência que não são a sua, condicionam, por vezes, uma equilibrada distribuição orçamental pelas áreas competências dos Municípios, decorrentes da Lei. Estes novos paradigmas exigidos num período de profunda descontinuidade, onde tudo acontece muito depressa e tudo muda imprevisivelmente, devem ser introduzidos, em grande medida, pelos próprios autarcas e onde as populações devem ter um papel activo e interventivo nas políticas municipais.
A utilização de mecanismos como o orçamento participativo ou os Conselhos Municipais consultivos como o Conselho Municipal de Juventude ou estruturas semelhantes envolvem e comprometem os cidadãos com o projecto político para o Concelho. Apesar de tudo isto e do importante trabalho que muitos autarcas desenvolvem, a grande questão nesta matéria refere-se à gestão dos recursos públicos.
Cada vez mais, é inaceitável utilizar os recursos públicos para maus investimentos ou para satisfazer egos pessoais. Responsabilidade e Rigor são dois pressupostos que devem estar sempre inerentes à gestão autárquica.
Além das premissas referidas, estamos certos que é fundamental um rejuvenescimento constante dos projectos políticos, também ao nível autárquico.



PROPOSTAS/MEDIDAS

· Instalação definitiva do Conselho Municipal de Juventude;

· Instalação de um Conselho Municipal de combate à Toxicodependência;

· Adopção do método Orçamento Participativo onde as Associações Juvenis e jovens definem a que projectos e políticas devem ser afectados uma percentagem do orçamento municipal;

· Parcerias com os fornecedores do Município para, no âmbito da responsabilidade social das empresas, financiamento de iniciativas como, por exemplo, a informatização das escolas e a diminuição do rácio aluno/computador porque é justo e legitimo que quem factura milhares ou milhões de euros enquanto fornecedor do Município deve contribuir para projectos de âmbito social;

· Discriminação positiva nos licenciamentos, taxas e licenças para habitações de jovens e casais jovens;

· Discriminação positiva nas taxas para instalação de empresas cujos donos são jovens;


· Discriminação positiva nas taxas de publicidade, recolha de resíduos ou ocupação da via pública em empresas que empreguem jovens abaixo dos 30 anos, com majorações sucessivas tendo em conta o aumento desses empregados jovens;


· Criação de fundos imobiliários para requalificação de habitações devolutas nos centros urbanos a serem ocupadas por jovens ou casais jovens em regime de arrendamento ou aquisição definitiva, com responsabilidade tripartida entre cidadão, Município e Governo;

· Agilização dos mecanismos de ordenamento do território para que sejam facilitadores da fixação de jovens, criando bolsas de fixação para jovens nos Planos Directores Municipais;

· Criação de Gabinete de Apoio ao Investidor que tenha gestores de projectos que dão seguimento e resposta a todos os requisitos burocráticos para qualquer jovem que queira instalar uma empresa no Concelho;

· Criação de ninhos de empresas e de incubadoras de ideias orientadas para as novas tecnologias e novas economias, tendo em conta análises prévias sobre as necessidades a médio prazo do Concelho;

· Implementação do Cartão Jovem Municipal com benefícios e descontos para a juventude do Concelho.

· Criação de uma bolsa de emprego jovem concelhia, apoiada por um site feito em parceria com os empresários do Concelho, onde seja possível divulgar as ofertas de emprego e que tenha por base, também, uma análise prévia com as principais necessidades concelhias a médio prazo;

· Realização da Semana da Juventude anual que vá muito além da organização de concertos e da actuação de bandas ou dj`s. Uma semana que além da vertente lúdica que deve ter, deve promover espaços de debate, com convidados especialistas nas diversas áreas que dizem mais respeito aos jovens do Concelho, podendo esta semana ser itinerante, variando entre freguesias de ano para ano;



· Implementar as Oficinas de Criação Municipais. Espaços que devem ter os instrumentos necessários para que os jovens criadores do Concelho possam desenvolver a sua arte e ideias no âmbito da escultura, pintura ou musica podendo daqui resultar exposições itinerantes por todo o Concelho;

· Elaborar um Regulamento de Apoio às Entidades e Agentes Desportivos que majore os apoios aos clubes pelo número de crianças, adolescentes e jovens que estão nos escalões de formação e que majore, também, o nível de qualificação dos técnicos de cada escalão. Quanto mais qualificação e quanto maior o nível mais apoio tem;

• Criação do Gabinete Verde onde se poderá realizar recolhas de óleos alimentares usados nos restaurantes, bares, hotéis e cantinas escolares, recolha telemóveis e tinteiros, alem disso Criar o Observatório Municipal do Ambiente onde, em parceria com as Instituições do Concelho com actividade na área do ambiente, as Escolas, as Ecotecas, o Município seja um pólo dinamizador de actividades que promovam a sustentabilidade ambiental futura do Concelho e garanta uma eficaz gestão dos recursos ambientais;


A Comissão Politica da Juventude Popular de Viana do Castelo